segunda-feira, 6 de março de 2017

São Cipriano

                    

                       
                            São Cipriano 

  Cipriano era de uma família muito rica de pais pagãos. Nasceu em 250 Depois de Cristo, na Antioquia, situada na região da Síria e Arábia. Na sua infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas.
  Cipriano viajou  pelo Egito, Grécia e outros países aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus. Foi ai que encontrou a Bruxa de Évora, onde aprimorou sua técnica de premonição. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, os quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.

  Conquanto um cristão chamado Eusébio, que havia sido seu companheiro de estudos, lhe chamou muitas vezes a atenção de Cipriano sobre a sua má vida, procurando tira-lo do caminho das trevas. Porem Cipriano não só desprezava Eusébio, como ainda se valia do infernal engenho para ridicularizar os sacrossantos mistérios e virtuosos professores da lei cristã, tanto ódio fez com que se  unise com os bárbaros perseguidores para obrigar os cristãos e renunciarem ao Evangelho e renegarem a Jesus Cristo.

 Tinha chegado a este estado a vida de Cipriano, quando a infinita misericórdia de Deus se dignou iluminar e converter este infeliz vaso de contumélias e ignomínias em vaso de eleição e de honra; valendo-se e servindo-se da sua divina graça para obrar no coração de Cipriano este prodigioso milagre da sua onipotência, do meio exterior que vamos historiar.

      
          A tentativa de conquistar Justina


  Vivia em Antióquia uma donzela por nome Justina, não menos rica do que bela, a quem seu pai Edeso e sua mãe Cledônia educaram com muito cuidado nas superstições do paganismo. Porém Justina, dotada, como era, de um claro engenho, assim que ouviu as pregações de Prailo, diácono de Antióquia, abandonou as extravagâncias gentílicas e, abraçando a fé católica, conseguiu converter dali a pouco os seus próprios pais.

  Constituída cristã, a ditosa virgem tornou-se ao mesmo tempo uma das mais perfeitas esposas de Jesus Cristo, consagrando-lhe a sua virgindade e procurando adquirir todos os meios de conservar esta delicada virtude, para cujo efeito observava cuidadosamente a modéstia entregando-se às orações e ao retiro. Não obstante isto, vendo-a, um pobre mancebo, de nome Aglaide, lhe captou tanto os agrados, que logo a pediu a seus pais para esposa, ao que eles anuíram; e só não pôde, por mais diligência que fêz o tal pretendente, obter o consenso da mesma Justina.

  Valeu-se então Aglaide das indústrias de Cipriano, o qual, com efeito, empregou todos os meios mais eficazes da sua diabólica arte para satisfazer ao namorado amigo. Ofereceu aos demônios muitos abomináveis sacrifícios e eles lhe prometeram o desejado sucesso, investindo logo a santa com terríveis tentações e horríveis fantasmas. Porém ela, fortalecida pela graça de Deus, que tinha merecido com orações contínuas, rigorosas austeridades e, sobretudo com o patrocínio da Santíssima Virgem (a quem ela chamava sua mãe amantíssima), ficou sempre vitoriosa.


              
A briga com o Demônio


  Indignado Cipriano por não poder vencê-la, se levantou contra o demônio, que estava presente, e lhe íalou desta maneira: "Pérfido, já vejo a tua fraqueza, quando não podes vencer a uma delicada donzela, tu, que tanto te jactas do teu poder e de obrar prodigiosas maravilhas! Dize-me logo de onde procede esta mudança, e com que armas se defende aquela virgem para deixar inúteis os teus esforços?"

  Então o demônio, obrigado por uma divina virtude, lhe confessou a verdade, dizendo-lhe que o Deus dos cristãos era o supremo Senhor do Céu, da Terra e dos infernos; e que nenhum demônio podia obrar contra o sinal-da-cruz com que Justina continuamente se armava. De maneira que por este mesmo sinal, logo que ele lhe aparecia para tentar, era obrigado a fugir.

- "Pois se isso assim é, replicou Cipriano, eu sou bem louco em me não dar ao serviço de um senhor mais poderoso do que tu. E assim, se o sinal-da-cruz, em que morreu o Deus dos cristãos, te faz fugir, não quero já servir-me dos teus prestígios, antes renuncio inteiramente a todos os teus sortilégios, esperando a bondade de Deus de Justina que haja de me admitir por seu servo."

  Irritado então o demônio de perder aquele por meio do qual fizera tantas conquistas, se apoderou do seu corpo. Porém, (diz S. Gregário) foi logo obrigado a sair, pela graça de Jesus Cristo, que estava senhor do seu coração. Teve, pois, Cipriano de manter vigorosos combates contra os inimigos de sua alma, mas o Deus de Justina, a quem ele sempre invocava, lhe valeu com o seu auxílio e o fez vitorioso.


   O Cipriano Cristão

  Concorreu também muito para este efeito o seu amigo Eusébio, a quem Cipriano procurou logo, e disse com muitas lágrimas: "Meu grande amigo, chegou para mim o ditoso tempo de reconhecer meus erros e abomináveis desordens, e espero que o teu Deus, que já confesso ser o único e verdadeiro, me admitirá no grêmio dos seus íntimos servos, para maior triunfo da sua benigna misericórdia."

  Muito satisfeito Eusébio por uma tão prodigiosa mudança abraçou afetuosamente o seu amigo, e lhe deu muitos parabéns pela sua heróica resolução, animando-o a confiar sempre na infalível verdade do puríssimo Deus, que nunca desampara os que sinceramente o procuram. E assim fortificado, o venturoso Cipriano pôde resistir com valor a todas as tentações diabólicas.

  Para este efeito, fazia ele, sem cessar, o sinal-da-cruz, e tendo sempre nos lábios e no coração o sacrossanto nome de Jesus, não cessava de invocar a assistência da Santíssima Virgem. Vendo, pois, os demônios inteiramente frustrados todos os seus artifícios, aplicaram o seu esforço maior em o tentar de desesperação, propondo-lhe com viveza de espírito estes e outros tais discursos e reflexões:

"Que o Deus dos cristãos era sem dúvida o único Deus verdadeiro, mas que era um Deus de pureza, um Deus que punia com severidade extrema ainda os menores crimes, de que a maior prova eram eles mesmos, que por um só pecado de soberba foram condenados a uma pena extrema.

  Como haveria perdão para eles, que pelo número de gravidade das suas culpas tinha já um lugar preparado no mais profundo do inferno? E que, portanto, não tendo misericórdia que esperar, cuidasse unicamente em se divertir, satisfazendo à rédea larga todas as paixões da sua vida.”

  Na verdade esta tentação veemente pôs em grande perigo a salvação de Cipriano. Mas o amigo Eusébio, a quem ele se referiu, o animou e consolou, propondo-lhe em eficácia a benigna misericórdia, com que Deus recebe e generosamente perdoa aos pecadores arrependidos, por maiores que sejam os seus pecados. Depois o mesmo Eusébio o conduziu à assembléia dos fiéis, onde se admitiam as pessoas que desejavam instruir-se em tão luminosos mistérios.

  Afirma o próprio S. Cipriano, no livro da sua Confissão, que à vista do respeito e piedade de que estavam penetrados os fiéis, adorando o verdadeiro Deus, o tocou vivamente no coração. Diz ele: "Eu vi cantar naquele coro os louvores de Deus e terminar cada verso dos salmos com a palavra hebraica Aleluia; tudo com atenção tão respeitosa e com tão suave harmonia, que me parecia estar entre os anjos ou entre os homens celestes."

 No fim da função admiraram-se os assistentes de que um tal presbítero, como era Eusébio, introduzisse a Cipriano naquele sagrado congresso. E o mesmo bispo, que estava presidindo, muito mais o estranhou, porque não julgava sincera a conversão de Cipriano. Porém, ele dissipou logo essas dúvidas, queimando, na presença de todos, os seus livros de mágica, e introduzindo-se no número dos catecúmenos, depois de haver distribuído todos os seus bens aos pobres.

  Instruído, pois Cipriano, e com suficiente disposição ,o bispo o batizou, e juntamente a Aglaide, apaixonado de Justina, que, arrependido da sua loucura, quis emendar a vida e seguir a fé verdadeira. Tocada Justina destes dois exemplos da divina misericórdia, cortou os seus cabelos em sinal de sacrifício que fazia a Deus da sua virgindade, e repartiu também pelos pobres todos os bens que possuía.

  Cipriano, depois disto, fez maravilhosos progressos nos caminhos do Senhor; e sua vida ordinária foi um perene exercício na mais rigorosa penitencia. Via-se muitas vezes na igreja, prostrado por terra, com a cabeça coberta de cinza, rogando a todos os fiéis que implorassem para ele a divina' misericórdia. E para mais se humilhar e suprimir a sua antiga soberba, obteve, à força de muitos rogos, que se lhe desse o emprego de varredor da igreja.

  Ele morava em companhia do presbítero Eusébio, a quem venerou sempre como a seu pai espiritual. E o divino Senhor que se digna ostentar os tesouros da sua clemência sobre as almas humildes e sobre os grandes pecadores verdadeiramente convertidos, lhe concedeu a graça de obrar milagres. Isto junto à sua natural eloqüência concorreu muito para converter à fé um grande número de idólatras, servindo-se para isso do famoso escrito da sua Confissão, na qual, fazendo públicos os seus crimes e enormes excessos, animava a confiança, não só dos fiéis, mas a dos maiores pecadores.

  
  A morte de Cipriano e Justina



  Entretanto, o nome de S. Cipriano o seu zelo e as numerosas conquistas que fazia para o reino de Jesus Cristo não podiam ser ignorados dos imperadores. Diocleciano, que então se achava em Nicomédia, informado das- maravilhas que obrava S. Cipriano, e da perfeita santidade da virgem Justina, passou ordem para serem presos, o que logo executou o Juiz Eutolmo, governador da Fenícia.

  Conduzidos, pois à presença desse juiz, responderam com tanta generosidade e confessaram, com tanta eficácia, a fé em Jesus Cristo que pouco faltou para converterem o ímpio bárbaro. Mas, paia que não se julgasse que ele favorecia os cristãos, mandou logo açoitar, com duras cordas, a Santa Justina, e despedaçar com pentes de ferro as carnes de S. Cipriano tudo com tamanha crueldade que até aos mesmos pagãos causou horror!

  Vendo então o tirano que nem promessas nem ameaças, nem aquele rigoroso suplício, nada abatia a firme constância dos generosos mártires, mandou lançar a cada um em uma grande caldeira cheia de pês, de banha e cera a ferver. Mas o prazer e satisfação, que se admirava no rosto e nas palavras dos mártires, davam bem a conhecer que nada padeciam com aquele tormento. E o caso é que até se percebia que o mesmo fogo, que estava debaixo das caldeiras, não tinha o mínimo calor.

  O que visto por um sacerdote dos ídolos, grande feiticeiro, chamado Athanázio* (que algum tempo fora discípulo do mesmo Cipriano), julgando que todos aqueles prodígios procediam dos sortilégios do seu antigo mestre e, querendo ganhar nome e reputação maior entre o povo, invocou os demônios com as suas cerimônias mágicas e se lançou deliberadamente na mesma caldeira aonde Cipriano foi extraído. Porém, logo perdeu a vida, e se lhe despegou a carne do osso.

  Produziu este fato um novo resplendor às maravilhas do nosso santo, e esteve para haver naquela cidade um grande motivo em seu favor. Intimado, pois, o juiz tomou o partido de enviar os mártires a Diocleciano, que estava por esse tempo em Nicomédia, informando-o, por escrito, de tudo o que se havia passado. Lida que foi a carta do governador, mandou Diocleciano que, sem mais formalidades dos processos dos costumes fossem degolados Cipriano e Justina; o que se executou no dia 26 de setembro de 304 d.C. nas margens do Rio Galo, que passa pelo meio da referida cidade.

  E chegando naquela ocasião um bom cristão chamado Teotisto a falar em segredo a S. Cipriano, foi Teotisto condenado logo a ser também degolado. Era esse venturoso homem um marinheiro que, vindo das costas da Toscana, desembarcara próximo a Mitínia. Os seus companheiros, que eram todos cristãos, tendo notícia daquele sucesso, vieram de noite apreender os corpos dos três mártires e os conduziram a Roma onde estiveram ocultos em casa de uma pia senhora, até que no tempo de Constantino, o magno, foram transladados para a Basílica de São João de Latrão.

Cipriano foi martirizado e canonizado pela igreja, e seu dia é celebrado no dia 2 de outubro.



                                                          Conclusão 



   Os Rituais de magia negra tem como finalidade de construir ou destruir alguém ou alguma coisa.

Servem especificamente para:
- Conseguir um parceiro ou parceira;
- Salvar um casamento ou uma relação;
- Manipular comportamento alheio;
- Conseguir poder e riqueza;
- Resolver problemas complicados;
- Vingança;
- Salvar casamentos;
- Destruir casamentos;
- E muito mais...

  A magia negra é uma ciência oculta, através da qual se contraria ou modifica a vida de uma ou varias pessoas. Este conhecimento é tão antigo como o homem.

  As pessoas que são praticantes de feitiçaria e bruxaria e operam com esta ciência são denominados, bruxos, feiticeiros, adivinhos e demônios.
  Com base em rituais cânticos, invocações e usando formulas magicas, consegue-se manipular o comportamento de uma pessoa. Umas vezes para o bem outras para o mal.
  A magia negra é a comunicação com forças sobrenaturais muito poderosas. Esta comunicação pode ser feita de varias maneiras. Normalmente implica um ritual.
 É um conjunto de forças muito poderosas, você nunca deve invocar uma força que não pode dominar ou controlar e oque acontece na maioria das vezes é que, por desconhecimento, a pessoa acaba atraindo demônios inferiores e muitas vezes nada amistosos. As consequências podem ser desastrosas e se for em uma residencia podem atingir a todos os moradores.
  Demônios inferiores nunca andam sozinhos, estão sempre em grupo e ás vezes em grupos numerosos. Em um ritual com sacrifício de animais por exemplo certamente haverá um grande número deles presente, atraídos pelo sangue fresco e pelas energias energias negativas liberadas por esta pratica. Raras vezes eles acompanham as pessoas presentes quando elas vão embora e se instalam em suas casas, provocando desarmonias, doenças, problemas financeiros, enfim instalam o caos naquela residencia.
 Não adianta a pessoa querer se proteger com pentagramas riscados no chão ou amuletos diversos. Isso é um erro, pois a pessoa que age assim já demonstra que tem medo daquilo que está invocando, o que só fortalece essas entidades maléficas.
 Tomem muito cuidado com isso....

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