Maria Sangrenta
Bloody Mary, chamada no Brasil como Maria Sangrenta ou Bruxa do Espelho é uma lenda urbana que faz parte do folclore ocidental.
A história originou-se na Inglaterra com a rainha Maria I, cujo reinado foi marcado por fome, peste e perseguições religiosas.
Rainha perversa, ela matava suas vítimas com extrema brutalidade, ganhando assim o apelido de Bloody Mary “Maria Sangrenta”. Ela também era conhecida por ter sofrido um grande número de abortos espontâneos ou gestações falsas.
Porem a lenda da Maria Sangrenta, conhecida hoje, foi originária nos Estados Unidos no século XX.
Conforme a lenda, Mary foi morta entre o final do século XIX e início do seculo XX, e seus olhos foram arrancados, sendo o corpo deixada na frente de um espelho. Morta por um médico cirurgião, antes de morrer tentou revelar seu assassino ao escrever um T no espelho. Esta letra era a marca registrada deste médico.
Com isso, reza a lenda que toda a vez que o seu nome for pronunciado três vezes em frente a um espelho, ela aparecerá para alguém que tenha envolvimento com alguma morte e mantenha este fato em segredo, arrancando-lhe seus olhos. Para complementar, ela grava o nome de quem foi morto, antes de matar o assassino.
Numa outra versão, uma mulher, ou menina, aparece no espelho de banheiros das escolas quando o nome de “Maria Sangrenta” é pronunciado por três vezes diante deste espelho.
A lenda é referente a história de Maria que após perder seu pai durante a Segunda Guerra Mundial, sofre todo o tipo de injustiça, preconceito e miséria, ao lado de sua mãe enfrenta uma vida sofrida que faz com que Maria tenha sua infância prejudicada pelas tragédias e acontecimentos que foram surgindo e fazendo com que sua vida fosse ficando cada vez mais difícil, até que a última tragédia a transformasse em Maria Sangrenta, quando é morta num banheiro de escola.
Loira do Banheiro
A Loira do Banheiro seria uma lenda brasileira que teria sido originada em Guaratinguetá - SP, a partir da história real de Maria Augusta de Oliveira Borges. Após um casamento arranjado pela família, aos 14 anos, com o conselheiro Dutra Rodrigues, um homem muito mais velho, tornou-se infeliz e acabou por separar-se apenas 4 anos depois. Vendeu suas joias e fugiu para Paris, onde acabou por falecer em 1891, aos 26 anos. Seu atestado de óbito desapareceu, tendo a causa da morte se tornado um mistério.
Acredita-se que teria morrido de raiva, doença que na época era comum na Europa e que causa desidratação nas vítimas. O corpo da jovem, após voltar ao Brasil, foi mantido em uma urna de vidro no casarão da família para visitação pública, enquanto o túmulo era preparado. Amélia Augusta Cazal, mãe de Maria, arrependida, não queria enterrar sua filha, mesmo com a sepultura pronta, até começar a ter diversas visões da filha pedindo o enterro. Devido a isso, sua mãe finalmente decidiu pelo sepultamento.
Em 1902, dez anos após seu enterro, a casa onde viveu deu lugar à Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves. A partir de algum tempo, surgiram boatos de que o espírito de Maria Augusta vagava pela escola, especialmente pelos banheiros, abrindo torneiras para saciar sua sede, e pedindo enterro.A história ganhou força quando um incêndio misterioso atingiu parte do prédio em 1916.
Esse vento ficou conhecido como a Loira do Banheiro e espalhou-se a muitos colégios brasileiros, muitas das características da Blood Mary passaram a ser associadas à Loira do Banheiro. O suposto espírito passou a ser descrito como o fantasma de uma jovem loira de vestes brancas, com pedaços de algodão na boca, ouvidos e nariz. Este espírito surgiria depois de um ritual de invocação, que varia de acordo com o colégio.
As etapas incluem chamá-la três vezes em frente ao espelho, bater a porta do banheiro, falar palavrões, chutar o vaso sanitário e puxar a descarga, por vezes com a combinação de dois ou mais desses rituais, ou até mesmo todos eles.
Na Espanha, a versão local da lenda é chamada de Verónica. A versão mais comum da lenda explica que é uma menina morta durante a puberdade durante uma sessão de Ouija e cujo espírito foi capturado entre o mundo dos vivos e o dos mortos.
Seu ritual é apresentado em várias configurações, envolvendo o uso de objetos cotidianos, como a Bíblia e uma tesoura. Veronica mata quem a invocou, atingindo a tesoura no coração ou o pescoço da vítima. O tema central do rito geralmente são consultas relacionadas ao primeiro amor ou à morte. Não se sabe a origem ao certo desta lenda, mas suspeita-se que tenha ligação com a história de Santa Verônica.
Uma possível morte ligada a essa lenda, aconteceu em Curitiba no brasil.
no dia 08 de janeiro de 2009 uma pessoa que fazia a vistoria para locação do imóvel, tentou abrir a porta de um apartamento com a chave, mas a trava de segurança impedia o acesso. Com a ajuda do porteiro, ela conseguiu entrar no imóvel e se deparou com uma mulher de aparentemente 35 anos caída morta no banheiro, trajando blusa roxa, calça de agasalho e tênis branco com detalhes azuis e camiseta cinza com a frase: “Professores fascinantes educam com a emoção”.
O corpo permaneceu no Instituto Médico-Legal de Curitiba aguardando pela identificação. De acordo com o delegado Edward Figueira Ferraz, da Delegacia de Homicídios, apesar da confirmação da morte natural, as investigações continuam. “É necessário, em primeiro lugar, saber quem é essa pessoa. E qual a razão de estar em um apartamento vazio”, dize Ferraz.
Na Imobiliária Asa, funcionários afirmam que a chave do imóvel permaneceu com a empresa. Eles se disseram curiosos e “abismados”. Dos cinco vizinhos do apartamento 1401, quatro estão em viagem, conforme informou a portaria do condomínio. No entanto, outros moradores confirmam não ter ouvido nenhum som estranho do imóvel na terça-feira."
A policia nunca descobriu a real casa da morte e então por ser tratar de uma morte dentro de um banheiro e sem a vizinhança ouvir nada, muitas pessoas acreditaram se tratar de um caso paranormal.
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